A nossa resposta à pandemia de coronavírus
Tempos extraordinários exigem medidas extraordinárias. O nosso compromisso com o euro não conhece limites.
O BCE adotou uma série de medidas de política monetária e supervisão bancária para mitigar o impacto da pandemia de coronavírus na economia da área do euro e apoiar todos os cidadão europeus.
A nossa resposta à pandemia de coronavírus
Ajudar a economia a absorver o choque da presente crise
O programa de compra de ativos devido a emergência pandémica (pandemic emergency purchase programme – PEPP), com uma dotação de 1850 mil milhões de euros, visa reduzir os custos de contração de empréstimos e aumentar a concessão de crédito na área do euro. Tal, por seu turno, deverá ajudar os cidadãos, as empresas e os governos a ter acesso aos fundos de que poderão necessitar para superar a crise. Este programa complementa os programas de compra de ativos em vigor desde 2014.
Adquirimos diferentes tipos de ativos ao abrigo deste programa. Por exemplo, quando compramos obrigações diretamente dos bancos, disponibilizamos mais fundos que estes podem emprestar a famílias ou empresas. Adquirimos igualmente obrigações de empresas, proporcionando‑lhes, assim, uma fonte adicional de crédito. Ambos os tipos de compras ajudam a impulsionar o consumo e o investimento, com vista a apoiar o crescimento económico.
Comunicado: Decisões de política monetária de 10 de dezembro de 2020Comunicado: Decisões de política monetária de 4 de junho de 2020 Comunicado: “ECB announces €750 billion pandemic emergency purchase programme (PEPP)” Nota explicativa sobre como funciona a expansão monetáriaManter o financiamento acessível
Mantivemos as taxas de juro diretoras do BCE em níveis historicamente baixos para os custos de financiamento permanecerem reduzidos.
As nossas taxas têm impacto no custo de contração de um empréstimo. Taxas de juro baixas ajudam as pessoas e as empresas a obter fundos com mais facilidade e apoiam o consumo e o investimento.
Taxas de juro diretoras do BCEApoiar o acesso das empresas e das famílias a crédito
Aumentámos o montante dos empréstimos que disponibilizamos aos bancos e agilizámos a forma como podem obter financiamento especificamente para conceder crédito aos mais atingidos pela propagação do coronavírus, incluindo pequenas e médias empresas. Para o efeito, tornámos menos restritivos os critérios aplicáveis aos ativos apresentados como garantia pelos bancos nos empréstimos que concedemos. Expandimos temporariamente a lista de ativos que os bancos podem utilizar como garantia. Somos também menos rigorosos com a margem que aplicamos para determinar o valor desses ativos (a designada “margem de avaliação”).
Comunicado: “ECB prolongs support via targeted lending operations for banks that lend to the real economy”Comunicado: “ECB extends pandemic emergency longer‑term refinancing operations”Comunicado: “ECB announces new pandemic emergency longer‑term refinancing operations”Comunicado: “ECB recalibrates targeted lending operations to further support real economy” Comunicado: “ECB announces easing of conditions for targeted longer‑term refinancing operations (TLTRO III)”Comunicado: “ECB announces package of temporary collateral easing measures”Nota explicativa sobre o que são “ativos de garantia” Nota explicativa sobre o que são “margens de avaliação”
Assegurar que os receios de curto prazo não impedem a concessão de crédito
Em tempos de grande incerteza, os bancos podem ter dificuldade em obter fundos para cobrir as suas necessidades de curto prazo. Pretendemos ajudar os bancos solventes que se deparam com uma escassez temporária de fundos, oferecendo‑lhes opções de crédito imediatas a taxas favoráveis. Ajudamos, assim, os bancos a continuarem a conceder empréstimos aos cidadãos e às empresas que deles necessitem.
Comunicado: “ECB announces measures to support bank liquidity conditions and money market activity”Aumentar a capacidade de crédito dos bancos
Estamos temporariamente a ser menos rigorosos no tocante ao montante de fundos próprios que os bancos têm de deter como reserva para tempos difíceis. Estamos também a ser mais flexíveis em termos de calendário, prazos e procedimentos prudenciais.
Todas estas medidas ajudam os bancos da área do euro a centrar‑se no seu papel crucial de mutuantes neste período extraordinário. Os bancos devem utilizar os fundos libertados para absorver perdas e apoiar a economia, e não para pagar dividendos.
Comunicado: “ECB Banking Supervision provides temporary capital and operational relief in reaction to coronavirus” Comunicado: “ECB Banking Supervision provides further flexibility to banks in reaction to coronavirus”Comunicado: “ECB asks banks not to pay dividends until at least October 2020”Supervisão Bancária do BCEPreservar a estabilidade financeira através da cooperação internacional
Os bancos centrais de todo o mundo detêm reservas cambiais, ou seja, reservas de outras moedas que não a sua moeda oficial. Fazem‑no porque os bancos comerciais também efetuam operações em moeda estrangeira e, por vezes, precisam de obter empréstimos em moeda estrangeira no contexto da sua atividade diária.
Em períodos de grande incerteza, a procura de ativos em moeda estrangeira por parte dos clientes pode aumentar. Se os bancos não dispuserem de suficientes reservas em moeda estrangeira para responder à procura acrescida, os mercados podem tornar‑se instáveis. Por este motivo, os bancos centrais estabelecem entre si linhas de swap de divisas. Estas permitem ao banco central de um país trocar as reservas na respetiva moeda nacional por reservas na moeda nacional do banco central de outro país, o que assegura que os bancos centrais podem satisfazer a procura acrescida.
Recentemente, reativámos algumas linhas de swap e aperfeiçoámos outras já em vigor com bancos centrais de todo o mundo em resposta à atual situação difícil.
Comunicados e informação sobre as linhas de swap Nota explicativa sobre o que são “linhas de swap de divisas”Assista aos nossos seminários sobre estudos centrados no coronavírus
Enfrentar os novos desafios requer perspetivas baseadas em investigação. Por essa razão convidamos académicos de renome nas áreas da economia, epidemiologia, demografia, finanças e política pública a apresentar as suas perspetivas sobre a crise e as implicações da pandemia para os bancos centrais nos webinars do BCE dedicados à COVID‑19.
Vídeos dos webinars sobre a COVID‑19 no YouTubePróximos seminários e conferências
- 2 November 2023
- THE ECB BLOGDuring the pandemic many people put more money aside than usual. So what is happening with these additional funds? The ECB Blog looks at which households built up excess savings and how they are using the money.Details
- JEL Code
- D14 : Microeconomics→Household Behavior and Family Economics→Household Saving; Personal Finance
E21 : Macroeconomics and Monetary Economics→Consumption, Saving, Production, Investment, Labor Markets, and Informal Economy→Consumption, Saving, Wealth
D12 : Microeconomics→Household Behavior and Family Economics→Consumer Economics: Empirical Analysis
D31 : Microeconomics→Distribution→Personal Income, Wealth, and Their Distributions
H31 : Public Economics→Fiscal Policies and Behavior of Economic Agents→Household
- 29 March 2023
- THE ECB BLOGWhat is the best way to absorb economic shocks? Some approaches favour private risk sharing, others, public risk sharing. In this ECB Blog post we argue that a combination of both offers the best protection for European citizens against poor economic performance.Details
- JEL Code
- H12 : Public Economics→Structure and Scope of Government→Crisis Management
- 22 March 2023
- SPEECHSpeech by Christine Lagarde, President of the ECB, at “The ECB and Its Watchers XXIII” conference
- 22 March 2023
- RESEARCH BULLETIN - No. 105Details
- Abstract
- We assess the impact of the pandemic and the ensuing disruptions to global value chains (GVCs) on exporting firms. We find that firms’ participation in GVCs increased their vulnerability to the pandemic shock, in terms of export sales and probability of survival. Firms further downstream in GVCs were more severely affected by supply disruptions. At the same time, our results suggest that exporting firms benefited from sourcing their core inputs from different countries, supporting the hypothesis that diversification in global value chains fosters supply chain resilience.
- JEL Code
- D22 : Microeconomics→Production and Organizations→Firm Behavior: Empirical Analysis
F14 : International Economics→Trade→Empirical Studies of Trade
F61 : International Economics→Economic Impacts of Globalization→Microeconomic Impacts
- 21 March 2023
- WORKING PAPER SERIES - No. 2796Details
- Abstract
- At the onset of the Covid-19 outbreak, central banks and supervisors introduced dividend restrictions as a new policy instrument aimed at supporting lending to the real economy and strengthening banks’ capacity to absorb losses. In this paper we estimate the impact of the ECB’s dividend recommendation on bank lending and risk-taking. To address identification issues, we rely on credit registry data and a direct measure that captures variation in compliance with the recommendation across banks in the euro area. The analysis disentangles the confounding effects stemming from the wide range of monetary and fiscal policies that supported credit during the Covid-19 downturn and investigates their interaction with the dividend recommendation. We find that dividend restrictions have been an effective policy in supporting financially constrained firms, adding capital space to banks, and limiting procyclical behaviour. The effects on lending are larger for small and medium enterprises and for firms operating in Covid-19 vulnerable sectors. At the same time, we do not find evidence of a significant increase in lending to riskier borrowers and ”zombie” firms.
- JEL Code
- E5 : Macroeconomics and Monetary Economics→Monetary Policy, Central Banking, and the Supply of Money and Credit
E51 : Macroeconomics and Monetary Economics→Monetary Policy, Central Banking, and the Supply of Money and Credit→Money Supply, Credit, Money Multipliers
G18 : Financial Economics→General Financial Markets→Government Policy and Regulation
G21 : Financial Economics→Financial Institutions and Services→Banks, Depository Institutions, Micro Finance Institutions, Mortgages
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